quinta-feira, 6 de maio de 2010

Diversidade Musical no Brasil

O Brasil é um país com uma enorme diversidade musical. Com gêneros como a MPB, a bossa nova, o choro, o sertanejo, a marchinha, o brega, o baião, o samba, a jovem guarda, o frevo, o rock, o jazz, o reggae, o pop, o heavy metal, o funk, o pagode, o axé, o frevo, a musica nativista...

Com tantos gêneros diferentes ainda surgem misturas que formam novos gêneros, O sertanejo, até os anos 40 tudo que não era samba era denominado com regional, hoje o termo se aplica as vertentes mais comerciais da musica caipira, cuja base vem das modas de viola, e mais recentemente ganhou um novo estilo denominado sertanejo universitário. A MPB deriva do samba, de ritmos nordestinos, do jazz e do pop, seus maiores destaques são Caetano, Gil, Chico Buarque, entre outros. O choro surgiu no Rio de Janeiro, por volta de 1850, seu maior destaque é Pixinguinha. A Marchinha evoluiu paralelamente ao samba e foi a musica de Carnaval dos anos 20 aos 60. O baião surgiu dos acordes do repente e a partir dos anos 70, o nome que prevaleceu foi forró, que compreende também coco, xote e xaxado. O samba é considerado o ritmo mais importante do país, adotado como símbolo nacional, nasceu dos batuques africanos e tomou forma no final do século 19, a partir do samba surgiu o samba de gafieira e o samba-canção, nos anos 80 renovou-se em forma de pagode e prestou-se a misturas com o pop, a MPB e a eletrônica. A música nativista é um gênero musical característico do Rio Grande do Sul e que tem com temas principais o amor pelo estado, pelo campo, pelo cavalo, pelos rios e pela mulher. O Frevo manteve-se basicamente restrito a Pernambuco e virou tradição no carnaval baiano. O rock começou tímido nos anos 50 e foi engolido pela jovem guarda, nos anos 70 deu um salto com Rita Lee e Raul Seixas, nos anos80 ressurgiu com nomes como Lulu Santos, Paralamas, Titãs, entre outros, desde então se desenvolve em múltiplos subgêneros.

Mesmo com tanta diversidade, nem todos dão valor ao que é produzido aqui, os adolescentes são um bom exemplo, eles preferem ouvir o que vem de fora a ouvir o que é produzido no Brasil.




Marília Silva Carvalho

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