quarta-feira, 5 de maio de 2010

diversidade musical no brasil

Eu, particularmente, não gosto de axé, mas quando se fala em diversidade musical no Brasil, logo me vem a cabeça uma musica da Ivete Sangalo, que diz o seguinte:
“[...]Tem gente de toda cor, tem raça de toda fé, guitarra de rock and roll, batuque de candomblé[...]”
Brasil é isso. mistura de raças, gostos e estilos. Na musica não poderia ser diferente, temos bossa nova, rock, axé, sertanejo, forro, reggae, jazz, pop, samba, marchinha, baião, funk, heavy metal, pagode e inúmeros outros estilos, e conseguimos misturar ainda mais.
Quer exemplo? Samba rock. sertanejo com pop se torna sertanejo universitário.
Você pode ter certeza que há publico para todos esses estilos, mas então surge uma duvida. Se somos tão ricos em diversidade musical, por que damos valor apenas para o que é estrangeiro? Esquecemos de nossas origens, de nossos próprios talentos, subestimamos o que é nacional e superestimamos o que é internacional. Brasileiros são assim.
Chega a um ponto,em que antes de você ser famoso no Brasil, tem de fazer uma carreira internacional, primeiro, Estados Unidos, Inglaterra, Japão... no ultimo lugar o Brasil.
Conheço uma musica – nacional - que expressa melhor o que estou dizendo. A melhor banda de todos os tempos da ultima semana – titãs. em um trecho, diz o seguinte:
“ um idiota em inglês. Se é um idiota, é bem menos que nos. Um idiota em inglês. É bem melhor do que eu e vocês.”
Sempre pensei que o rock in rio fosse um festival de rock nacional, mas hoje vejo que não. As bandas internacionais ficam com o melhor palco, com as filas intermináveis para a compra dos ingressos, e com a divulgação exagerada, enquanto os brazucas, tentam agitar em palcos menos com pouca infraestrutura. Injusto não? Mas veja onde estamos. No Brasil. Pais da injustiça e do preconceito (ate na musica, por sinal).
Não acredito que só porque é internacional, seja melhor. Musica é musica. Independente da origem, do lugar ou do estilo existe a musica boa e a ruim. e pronto. Estrangeiro é só diferente do nacional, nem melhor nem pior, diferente.
Mas talvez por isso nossa diversidade musical seja tão ampla, a necessidade de atrair o publico anda de mãos dadas com a inovação.

Rosana weber.
fontes: opiniao propria.

Nenhum comentário: