quinta-feira, 6 de maio de 2010

A diversidade Musical Brasileira

A verdadeira aquarela musical brasileira!
É! Realmente o Brasil tem uma grande diversidade de estilos musicais, que formam uma grande aquarela!
Começamos falando em MPB, ou seja, música popular brasileira, primeiramente conhecido como um gênero musical brasileiro, que surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova, uma é poca em que esta estava em certo declínio musical. Com o tempo o jeito de compor MPB acaba se retratando a partir de vários outros gêneros, como o samba, ritmos nordestinos, jazz, pop... Acabando etnão por se tornar um gênero muito difuso, difícil de definí-lo.
Já , Bossa Nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 na capital fluminense, de início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época, mas anos depois se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, sendo que alguns arriscam dizer que seria um samba jazzificado, grande responsável pelo prestígio da música brasileira.
E o samba? Há, esse podemos dizer que seja uma identidade brasileira! É um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas, como os batuques, tomou forma no final do séc. XIX, chegando aos salões. Até os anos 50, evoluiu em vertentes como o samba sincopado, samba-choro, ou samba de gafieira, e o samba-canção, antes de desaguar na bossa nova e nas fusões de Jorge Ben. Nos anos 80, renovou-se em forma de pagode e prestou-se a misturas com o pop, a MPB e a eletrônica.
Começou tímido nos anos 50 e foi engolido pela Jovem Guarda e pela Tropicália. Nos anos 70, deu um salto qualitativo com Rita Lee e Raul Seixas. Foi quase deglutido pela MPB a partir de trabalhos como os de Secos & Molhados, Novos Baianos e Alceu Valença. Nos anos 80, ressurgiu com nomes como Lulu Santos, Paralamas, Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana. Desde então, se desenvolve em múltiplos subgêneros.
Numa “Brasa Mora”, falamos em Jovem Guarda, um movimento surgido na segunda metade da década de 60, que mesclava música, comportamento e moda. Surgiu com um programa de televisão exibido pela Rede Record, a partir de 1965. Os integrantes desse movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década de 50 e 60 e pela precursora do rock no país, Celly Campello. Com isso, faziam uma variação nacional do rock, batizada no país de "Iê-Iê-Iê".
A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira. O movimento manifestou- na música , cujos maiores representantes foiram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé. Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".
A saudosa marchinha, derivada da marcha militar, evoluiu paralelamente ao samba e foi a música de Carnaval por excelência, reinando dos anos 20 aos 60. João de Barro (Braguinha) e Lamartine Babo são os mestres desse gênero, do qual participaram Noel Rosa e Ary Barroso. A marcha-rancho, mais sofisticada, derivou dos sopros dos cortejos carnavalescos.
Ainda tem o Brega, filho da Jovem Guarda de Vicente Celestino e de vários boleristas. Confundiu-se com o pop, reinou nas paradas e influenciou vários segmentos. Define hoje um subgênero paraense.
Até os anos 40, tudo o que não era samba recebia o carimbo "regional", fosse embolada, toada, calango ou baião. Hoje o termo se aplica às vertentes mais "comerciais" da música caipira, cuja base vem das modas de viola o que reconhecemos como o sertanejo.
No arrasta pé pensamos em baião, que surgiu dos acordes do repente, estilizados por Lauro Maia nos anos 30, que chamou o estilo de balanceio. Luiz Gonzaga deu contornos definitivos ao gênero e o tornou famoso em 1946, ao lançar a canção-manifesto "Baião". A partir dos anos 70, o nome que prevaleceu foi forró, que compreende também coco, xote e xaxado.
Ufaaa! É muita informação, essa a diversidade musical brasileira, poderia escrever infinitamente! Música para todos os gostos e estilos!
Aquarela de diversos gêneros musicais!
Rima sambada, tambores, levada
Essência brasileira, frases improvisadas
Rimas diversificadas, batidas, sons diferentes
Nós apenas instrumentos, Deus o maestro regente
Dinheiro nenhum paga
A felicidade de se sentir em casa com essa coisa misturada!

Cláudia Graziela Ketzer

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