quinta-feira, 29 de abril de 2010

transformaçoes tecnologicas na industria musical

Quem vai prender 4 bilhões de pessoas?

Desde a popularização da Internet, a industria musical vem sofrendo um vasto declínio. diante da livre distribuição e pirataria, muitas gravadoras fecharam as portas e artistas perderam os direitos sobre suas obras.

O grande problema do mercado fonográfico, é a pirataria que também atinge o meio digital pois para cada musica baixada legalmente, há pelo menos, 20 copiadas de forma ilegal. Mesmo com a policia destruindo grandes quantidades de CDs e DVDs piratas, mesmo co ameaças de prisão para os usuários, a situação não muda, todos continuam usando ferramentas para a troca de arquivos como: emule, ares, lime wire, entre outros. O alemão Gerd Leonhard, musico e especialista em mídias digitais diz que as tentativas de proibir a troca de arquivos na Internet, são em vão. “é preciso tornar legal o que cerca de 4 bilhões de pessoas já estão fazendo.” Por tanto é preciso inovar, pois agora, os consumidores têm uma certa liberdade de escolha, criando assim um novo método de consumo de musica. cabe aos artistas, produtores e gravadoras achar um jeito de lucrar com isso pois como disse Marcelo Camelo, ex- los hermanos, em um seminario sobre a crise. “o fato é que o CD nao representa mais para o povo o que representava ha cinco, dez anos.”

Quem mais sofre com a crise fonográfica, são as grandes gravadoras pois a cada dia aumenta a quantidade de bandas independentes e de pequenas gravadoras, um bom exemplo é bolacha discos, o selo carioca que usa da tecnologia SMD (semi-metallic disc).

SMD é uma intenção brasileira e só se diferencia dos CDs normais por que é feito com uma liga semi-metalica, ao contrario do composto de alumínio dos CDs. Isso torna o custo muito mais barato possibilitando um preço de cinco reais. O que pode ser uma solução para acabar com a pirataria. O numero de artistas aderindo a essa nova tecnologia não para de crescer.

Talvez outra forma de contornar a crise seja usar a publicidade para arcar com os custos do fornecimento de arquivo gratuito ao usuário. “o principal é que o consumidor sinta como se fosse gratuito, a exemplo do que ocorre com o radio” Gerd Leonhard.



Rosana Weber

Fontes: http://telhadodevidro.wordpress.com

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