terça-feira, 8 de junho de 2010

musica, publicidade, marcas e bandas

A musica é mais fácil de lembrar do que lermos ou ouvirmos alguém falar, por isso, ela e a publicidade estão constantemente unidas. As empresas de publicidade fazem da musica uma ferramenta para gravar em nossas cabeças o produto que elas querem vender. Ate mesmo a escolha dos estilos para os comerciais tem a ver com isso, um pagode de frases repetidas — à exaustão — é fácil ate de mais de lembrar. Ao contrario de uma obra com inúmeros instrumentos musicais de uma música clássica. Além disso, axé e pagode são ritmos musicais que atraem milhões no nosso país; o que amplia ainda mais o grupo de pessoas que poderão gostar do comercial e consequentemente pensarão em comprar o produto.

Segundo Ricardo Noschang, sócio/diretor do Bandas Gaúchas A música, assim como a imagem, fazem parte de uma mensagem publicitária. “Sempre publicidade e música estão envolvidas, de forma direta ou indireta.”

Hoje podemos dizer que em um futuro próximo a musica será grátis. A solução para isso seria associar as bandas às marcas? A Elma Chips acha que sim, e realizou ano passado uma campanha, nos EUA que praticamente ressuscitou o Blink182, banda que esteve no esquecimento durante anos. Tratava-se de um show on-line em realidade aumentada, do qual os “ingressos” estavam impressos nos pacotes do salgadinho Doritos. Bastava comprar o salgadinho, entrar no website do Doritos e mostrar em sua webcam o símbolo impresso no pacote e surge a imagem 3D da performance do Blink-182 que podia ser manipulada mexendo o pacote, permitindo aos espectadores dar um ‘zoom’ e interagir com a performance de outra maneira. “É quase como se você estivesse segurando um holograma na mão,”disse Hunter Hindman, diretor criativo da Goodby, Silverstein & Partners, agencia de publicidade de San Francisco contratada pela Doritos para criar a promoção.

O recurso a parcerias com marcas é muitas vezes a solução mais fácil e cômoda. divulga a maca e divulga o artista também. Mas fica a duvida. O que os fãs acham disso? Eu não iria aprovar que minha banda favorita vendesse sua imagem e sua autenticidade a uma marca qualquer.



Rosana Weber.


fontes: http://acaoja.wordpress.com/2008/01/27/musica-e-publicidade/

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